segunda-feira, 23 de julho de 2012

Projeto Anual - 2012


ESCOLA MUNICIPAL PROFESSOR EDMO PINHEIRO PINTO

Projeto: Educação, saúde e família de mãos dadas.



“Respeitar é cuidar da comunidade e dos seres vivos, trata-se de um princípio ético que reflete o dever de nos preocuparmos com as outras pessoas e outras formas de vida, agora e no futuro.” (PCN)

Equipe de elaboração:
            Direção: Leonilda Belcácia da Silva Batista
            Vice-diretora: Ana Célia Andrade da Silva
            Coordenação pedagógica: Ana Raquel Candido Galvão
                                                       


Problemática:

            Qual o papel de atuação da escola frente aos temas sócio-ambientais, bem como a sua colaboração efetiva junto à construção e intensificação de uma cidadania pautada em valores e com responsabilidades mútuas na comunidade da qual faz parte?

Justificativa:

            A principal função do trabalho com os temas Educação, saúde e família é contribuir para a formação de cidadãos conscientes, aptos para decidirem e atuarem na realidade sócio ambiental de um modo comprometido com a vida, com o bem estar de cada um e da comunidade local. Para isso é necessário que, mais do que informações e conceitos, a escola se proponha com atitudes, procedimentos metas e valores.
            Diante desses pressupostos e da necessidade de resgatar a importância de um trabalho voltado para a educação e para a convivência com o semi-árido e sobretudo valorizando a realidade local, suas potencialidades e necessidades, elaboramos este projeto de intervenção.
            Estes temas serão desenvolvidos a fim de ajudar os alunos a encontrar possíveis soluções de melhoria de vida da comunidade escolar e local.


Objetivo geral:

            Trabalhar na interdisciplinaridade entre as áreas de conhecimento articulando saber, conhecimentos, vivências, comunidade, meio ambiente e saúde.

            Objetivos específicos:

·         Desenvolver no aluno a prática de pensar, criar, agir e transformar o meio em que vive;
·         Conhecer e compreender, de modo integrado, noções básicas relacionadas ao meio ambiente e saúde;
·         Trabalhar o contexto familiar;
·         Adotar posturas na escola, em casa e em sua comunidade que os levem a interações construtivas;
·         Estimular o interesse pela pesquisa e sobre o seu meio ambiente;
·         Conhecer as potencialidades e necessidades da comunidade local;
·         Conhecer a diversidade da fauna e flora local;
·         Resgatar a história local vivida pela comunidade;
·         Valorizar e respeitar a cultura local;
·         Refletir sobre as diversidade e peculiaridades locais;
·         Descobrir as conseqüências causadas pelo desmatamento;
·         Identificar o destino do lixo local e suas conseqüências para a saúde;
·         Compreender a importância da preservação da água, contaminação e saneamento básico;
·         Aprender a conviver melhor com as potencialidades e os desafios do semi-árido;
·         Identificar-se como parte integrante da natureza.

 

Procedimentos, Recursos e Sugestões Metodológicas

            Desenvolver pesquisas e questionários.
            Resgate de conhecimentos prévios.
            Observar o espaço ao redor da escola e comunidade.
            Registrar por escrito informações.
Apreciar músicas e poemas.
            Produzir textos, poesias e desenhos.
            Trabalhar com jornais e revistas.
Visitas a locais que enfrentam problemas ambientais na comunidade local.
Entrevistas com pessoas da comunidade.
Palestras em parceria com a saúde.
Construção de um canteiro para horta.
Murais informativos sobre a medicina alternativa.
Visita ao posto de abastecimento de água local.
Passeatas na comunidade observando criadouros de mosquito da dengue,
   mobilizando toda a população.
Cartazes resgatando a história de vida local.
Confeccionar painéis de fotos.
Arborizar a escola com plantas regionais nativas do semi-árido.
Exposição de todo material produzido pelos alunos.
Álbum de insetos locais.
Coleta de diferentes tipos de solo.
Oficina de mosquiteca.
Construção de um canteiro para a horta.
Mural informativo sobre a medicina alternativa.
Passeata na comunidade observando criadouros do mosquito da dengue.
Confeccionar painéis de fotos.
Arborizar a escola com plantas regionais.
Álbum de insetos.
Coleta de diferentes tipos de solo.
Pesquisa da medicina popular.

Subtemas:

1° bimestre – Como se desenvolve a educação em seu município.
2° bimestre – Saúde na escola, na família e na comunidade.
3° bimestre – Meio ambiente.
4° bimestre –Assistência social e cidadania.


Avaliação

            A avaliação será de forma contínua e processual através do registro e observação do desempenho, participação e cooperação dos alunos e de toda a comunidade escolar na execução das atividades propostas a cada etapa e objetivos propostos do projeto a se desenvolver.
            As principais ações que devem ser viabilizadas com esse projeto serão convidar os pais a discutir e estabelecer parcerias com a Escola e saúde, buscando conhecer melhor a comunidade local, suas potencialidades e principais dificuldades. Dessa forma a Educação será pautada e incentivada e a família poderá acompanhar de perto não somente os resultados, mas principalmente os processos de estudos de seus filhos, bem como ter a oportunidade de participar de eventos cotidianos ou especiais em que seus filhos serão agentes fundamentais da construção do conhecimento, como a mobilização comunitária em prol da conscientização e preservação do meio ambiente.


 
Considerações finais:
            No espaço da escola podemos transformar nossas crianças, adolescentes e jovens em agentes multiplicadores em função da Educação sócio-ambientais. Nessa linha de pensamento, podemos afirmar, que as crianças poderão compreender para atuar melhor no processo educativo.
            Os desafios da educação no mundo globalizado propõem um paradigma construtivista para se repensar a Educação.
            Diante do exposto, o projeto acrescenta a formar um indivíduo visando humanizar as relações sócio-ambientais.
            É dentro deste espírito que Maria Cândido no seu livro “O paradigma educacional emergente” (Campinas, Papyrus, 1997), afirma que o mundo globalizado ou a era das relações requer: “uma nova ecologia cognitiva, traduzida na criação de novos ambientes de aprendizagem que privilegiem a circulação de informações, a construção do conhecimento pelo aprendiz, o desenvolvimento da compreensão.”
            O que se propõe é uma escola em que o aluno seja participante de uma comunidade, em que ele perceba seu futuro como instrumento de presença do mundo e que favoreça a busca de diferentes alternativas que ajudem as pessoas a aprender a viver e a conviver.


 

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